Hoje, mais um dia vivido.
Apenas um por entre tantos já passados.
Hoje, mais um momento, mais uma barreira. Tantas coisas vão e vêm e continuo sem perceber como tenho conseguido levar este barco até agora.
Remar é fácil, o problema é virar o barco que muitas vezes insiste em seguir uma direcção errada.
Uma vez fora do "trilho" podemos ter que lidar com tanta coisa, tempestades, densos nevoeiros e até mesmo com fome e sede. Por vezes perdida no meio deste mar já me senti só, já tive sede e fome e um incrível desejo de sucumbir. Mas eis que de dentro surge uma força fantastica, vinda sei lá eu de onde e, pego nos remos e continuo até ver um porto.
Tantos portos eu já conheci, uns que pareciam serguros mas na verdade eram enganosos e traiçoeiros. Saí dali e voltei a querer sucumbir...
Certo dia já sem vontade de continuar deixei cair a cabeça contra a borda do meu barco, deixei largados os braços que de nada me serviam. Só a minha respiração seguia num compasso lento, quase a parar e que parecia só resistir pois a esperança ainda lutava.
Foi aí que ao anoitecer vislumbrei aquela luz, a luz daquele farol imponete no meio da minha solidão. Mas força já não havia e esperei que se assim o mar da vida o quisesse me levasse até aquele porto.
Fechei os olhos.
Quando os voltei a abrir já la estava alguém, um desconhecido voluntarioso que insistia que me levantasse e que forçasse os meus braços a mexer.
Pegou em mim e ao sentir o seu calor por instinto os meus braços passaram à volta do seu pescoço, ali estava eu indefesa como sempre mas acreditando que nada nem ninguém seria capaz de aquecer o meu coração de gelo.
Tu foste capaz, aos poucos deixaste de ser desconhecido e o meu olhar foi ficando preso no teu até que um dia quebraste o gelo do meu interior e ardemos os dois de paixão.
As tuas mãos seguraram-me e puxaram-me para uma dança ao som de uma melodia harmoniosa. Desde aí que seguimos dançando e mesmo sem musica dançaremos "até que a morte nos separe".
sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Status:
Cabeça: Dooooooí... (já desde ontem ao fim do dia).
Costas: Quase, quase a rebentar Aquela dor tão conhecida.
Olhos: Cansados como o caraças.
Lábios: A porcaria da ferida que não passa...
Restante: Vai aguentando.
Em suma:
Velocidade de funcionamento: 60% (- 20€ de cansaço)
Processador a: 50%
E o bendito fim de semana que nunca mais arranca!!!
Vou ter que processar os meus pais, não me têm actualizado o sistema operativo ;)
Costas: Quase, quase a rebentar Aquela dor tão conhecida.
Olhos: Cansados como o caraças.
Lábios: A porcaria da ferida que não passa...
Restante: Vai aguentando.
Em suma:
Velocidade de funcionamento: 60% (- 20€ de cansaço)
Processador a: 50%
E o bendito fim de semana que nunca mais arranca!!!
Vou ter que processar os meus pais, não me têm actualizado o sistema operativo ;)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Apagadores ou limitadores?
As vezes tenho uma sensação que me trás à memoria uma recordação:
Quando andava na escola havia (e por certo ainda há) aqueles apagadores de quadros de giz, aqueles que estavam na beirinha do quadro e que apagavam qualquer erro.
São fantásticos esses objectos não são? Podemos escrever a maior barbaridade da nossa vida que ao percebermos o descalabro temos a possibilidade de apagar tudo e começar outra vez.
Seria óptimo se existisse um desses apagadores para a nossa vida… De quando em vez ter-se-ia a possibilidade de refazer um tanto de situações.
Mas não, não existe nada disso e temos que arcar com as consequências dos nossos actos, o que não é mau de todo porque “O que não mata, edifica.”.
Agora que penso mais friamente no caso vem-me à memoria outra situação não tão agradável que se pode experimentar com o dito apagador.
Estão a ver aquele momento em que se bate com o dito objecto na parede, no quadro ou até mesmo noutro seu semelhante? A poeira que se forma, aquele mau estar que fica de seguida, aquela impressão de que o pó se entranhou nas nossas impressões digitais.
Afinal acho que na vida existem muitos apagadores e muita gente disposta a batê-los uns nos outros com bastante gosto e vontade, só para verem as lágrimas que correm quando todo aquele pó penetra nas janelas que dão para a nossa alma.
Quero lá saber do apagador!
Quero errar, quero cair e quase quebrar. Quero perder os nortes e deixar-me levar.
Quero poder gritar tristezas e desventuras até que me doa cada corda vocal arrancar o chão debaixo dos meus pés e depois ter medo por não o ter.
Quero tudo isto para saber quem sou e para saber quem és tu, ser amado que consegues retirar-me do fundo do abismo e fazer ouvir a tua voz no vácuo da minha incompreensão.
Foi a tua luz que eu vi naquele dia que quase parecia noite, foste tu que me guardaste quando eu quis desesperadamente dizer que não a tudo, fugir e fingir que era outra.
Quando eu me fiz dama do gelo e afastei de mim outros que me quiseram sem saber estava a quebrar por ti…
Num momento tudo muda, basta um segundo, um aspirar do ar que nos rodeia para algo mágico ter lugar.
Quando andava na escola havia (e por certo ainda há) aqueles apagadores de quadros de giz, aqueles que estavam na beirinha do quadro e que apagavam qualquer erro.
São fantásticos esses objectos não são? Podemos escrever a maior barbaridade da nossa vida que ao percebermos o descalabro temos a possibilidade de apagar tudo e começar outra vez.
Seria óptimo se existisse um desses apagadores para a nossa vida… De quando em vez ter-se-ia a possibilidade de refazer um tanto de situações.
Mas não, não existe nada disso e temos que arcar com as consequências dos nossos actos, o que não é mau de todo porque “O que não mata, edifica.”.
Agora que penso mais friamente no caso vem-me à memoria outra situação não tão agradável que se pode experimentar com o dito apagador.
Estão a ver aquele momento em que se bate com o dito objecto na parede, no quadro ou até mesmo noutro seu semelhante? A poeira que se forma, aquele mau estar que fica de seguida, aquela impressão de que o pó se entranhou nas nossas impressões digitais.
Afinal acho que na vida existem muitos apagadores e muita gente disposta a batê-los uns nos outros com bastante gosto e vontade, só para verem as lágrimas que correm quando todo aquele pó penetra nas janelas que dão para a nossa alma.
Quero lá saber do apagador!
Quero errar, quero cair e quase quebrar. Quero perder os nortes e deixar-me levar.
Quero poder gritar tristezas e desventuras até que me doa cada corda vocal arrancar o chão debaixo dos meus pés e depois ter medo por não o ter.
Quero tudo isto para saber quem sou e para saber quem és tu, ser amado que consegues retirar-me do fundo do abismo e fazer ouvir a tua voz no vácuo da minha incompreensão.
Foi a tua luz que eu vi naquele dia que quase parecia noite, foste tu que me guardaste quando eu quis desesperadamente dizer que não a tudo, fugir e fingir que era outra.
Quando eu me fiz dama do gelo e afastei de mim outros que me quiseram sem saber estava a quebrar por ti…
Num momento tudo muda, basta um segundo, um aspirar do ar que nos rodeia para algo mágico ter lugar.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Em jeito de canção...
Estas tão perto que ate tremem os alicerces da minha alma
Coisa assim só se for chamada amor
É tão puro e inocente este estar,
Já não sei se me sinto ou se sinto apenas o teu olhar.
Perco-me inebriada neste doce flamejar,
Duma chama tão ardente que me faz corar.
Não consigo explicar este meu desejo
Ardente boca pelo teu beijo
Numa outra altura seria tão impróprio
O que agora me parece ser mais que normal…
É o teu cheiro que flutua no ar
A tua voz que se espalha nesta sala
São as minhas preces para que não ouças
O bater tão descompassado do meu coração.
E sem percebermos foi assim que começou
Tão verdadeiro e puro sentimento
Quando os teus olhos disseram aos meus
Que a paixão era parte do amor
Que o amor era parte de nós.
E que éramos livres para voar sem asas
Caminhar sobre as nuvens da felicidade.
Coisa assim só se for chamada amor
É tão puro e inocente este estar,
Já não sei se me sinto ou se sinto apenas o teu olhar.
Perco-me inebriada neste doce flamejar,
Duma chama tão ardente que me faz corar.
Não consigo explicar este meu desejo
Ardente boca pelo teu beijo
Numa outra altura seria tão impróprio
O que agora me parece ser mais que normal…
É o teu cheiro que flutua no ar
A tua voz que se espalha nesta sala
São as minhas preces para que não ouças
O bater tão descompassado do meu coração.
E sem percebermos foi assim que começou
Tão verdadeiro e puro sentimento
Quando os teus olhos disseram aos meus
Que a paixão era parte do amor
Que o amor era parte de nós.
E que éramos livres para voar sem asas
Caminhar sobre as nuvens da felicidade.
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