quarta-feira, 20 de maio de 2009

A ti trovador

Esta melodia doce que me aguça a saudade,
Este teu cheiro espalhado por cada canto de mim...
Esta imagem, sensação do teu beijo.
As tuas palavras de incessante doçura, são puro mel que se saboreia com tal prazer...
Um dia meu grande amor, vamos dedicar a nossa vida a todas esta emoções dentro de nós a cada momento.
A cada segundo que passa te enraízas mais em mim, profunda e maravilhosamente.
Enches o meu ser com a tua ternura. Cobres-me e encobres-me de tudo com a protecção dos teus braços e acolhes todas as minhas ansiedades no teu peito.
Aperta-me contra ti amor, quando tudo à volta for frio e triste tua és a minha cor e o meu perfume.
Beija-me amor com a doçura da tua boca e faz o mundo girar mais devagar para que o tempo chegue a parar! Amor...
Sem ti sou um constante chover, um canto desconsolado, uma voz rouca da dureza dos ventos.
Sem ti perco-me nas ondas do mar desta vida, sem forças para só remar.
Amor...
Não te chamo amor por chamar, és o meu único e verdadeiro. És aquele por quem quis esperar.
A luz que acariciou o meu rosto que se escondia na solidão, a vida que entrou em cada célula e que reanimou um sorriso há muito esquecido.
Parece-me que estou a flutuar. Eu era metade a agora somos um.
Eu era a amargura do poeta e tu foste a melodia do tocador que transforma a melancolia em saudade, a dor em amor.
Abraça-me mais uma vez.
Mais uma Amor...

(em 2007)

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